sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Entrevista: Conrado Grandino da banda NXZERO conta as novidades do novo álbum “Em Comum”
O som de um grupo consolidado. Assim vemos o novo momento do NXZERO em seu novo álbum “Em Comum”. Em uma entrevista para o Portal Fama, Conrado (baixo) da banda NXZEROrespondeu algumas perguntas para nosso Repórter Will Alexandrino sobre o novo trabalho que já está nas lojas de todo Brasil.
Porque o nome do Cd é Em Comum?
Conrado: Nós possuímos diversos olhares e objetivos sobre abanda. Em Comum mostra um novo momento em nosso trabalho, onde depois de 10anos estamos mais maduros e tranquilos com relação ao NxZero: O Di Ferrero Evoluiu também como compositor nós enquanto músicos.. Enfim..
E a música Maré, conseguimos ver que ela tem um ritmo diferente, um som bacana que lembra Led Zeplin..
Conrado: Sim este som surgiu das viagens do Di para o Rio.. Acho queele olhando tanto as ondas do mar se inspirou em um som mais tranquilo erelax.. mantendo a pegado do NX.
Conta pra gente como foi a turnê de vocês no Japão, achei incrível a recepção que vocês já tiveram no aeroporto..
Conrado: Sim na verdade nosso contato começou através de um contato que nos falou muito sobre a grande colônia brasileira que temos no Japão. Foi a primeira turnê internacional do Nx Zero, Então nos empenhamos em fazer um supershow com um repertório que contemplasse nosso projeto como um todo.
Nós recebemos uma grande quantidade de perguntas sobre as composições latino-americanas. Como o Nx está pensando a América latina?
Conrado: Olha cara já gravamos algumas composições porém nunca um cdcompleto porque é complexo e nós gostamos de fazer tudo step by step parasempre termos um trabalho de qualidade. Mas claro após toda esta fase os fãspodem esperar novidades do NX Zero.
Para encerrarmos gostaria que você deixasse um recado paratodos seus fãs que acompanhao o trabalho de vocês através do Portal Fama:
Conrado: Eu em nome de todo Nx, gostaria de mandar um super beijo eespero que vocês curtam muito este nosso novo álbum que chega com muita novidade e um Nx Zero mais maduro e certo de que está fazendo um super trabalho para vocês.
O NXZERO realmente apresenta um álbum mais maduro, com faixas agradáveis e arranjos primorosos. Para você que é fã ou para você que não acompanha vale a pena ouvir este trabalho de boa qualidade musical.
Fonte:Portal Fama
Gee Rocha fala sobre o novo álbum para o Cifra club
Em um bate-papo com o Cifra Club News,Gee Rocha falou sobre os processos de concepção do novo álbum.
São três anos entre o lançamento de “Sete Chaves” e “Em Comum”. Por que ficamos tanto tempo sem material inédito do NX? Lançamos “Sete Chaves”, que foi bem bacana, e só trabalhamos duas músicas desse disco porque logo em seguida veio o “Projeto Paralelo”, que é um disco com músicas nossas remontadas por rappers. Depois desse trabalho, nós fizemos o “NX Zero 10 anos”, que foi ano passado. Completamos 10 anos e não tínhamos nenhum trabalho ao vivo! Ficamos esse tempo todo sem música inédita; a cabeça começa a pensar diferente e como é um tempo de três anos, parece curto, mas é o suficiente para dar um passo diferente dos outros discos. É isso que sentimos nesse novo disco: naturalmente começamos a fazer coisas diferentes dos outros álbuns. A forma de pensar sobre a composição das músicas.O que o público pode esperar do NX na turnê de divulgação?Vocês vão priorizar o disco novo ou mesclarão algumas músicas novas com os hits consagrados dos discos anteriores? Gee Rocha: quando for um evento só nosso, nós iremos fazer o show “Em Comum”, que já está pronto. Vai ter cenário, inclusive. Nós estamos priorizando fazer um espetáculo, pois queremos evoluir nessa questão. Quando for feira ou show de prefeitura – desses que a galera espera o ano inteiro pra curtir a festa da cidade -, não tem como deixar de tocar as músicas que se tornaram conhecidas nas rádios. E ainda tem o show “Set List”, que vai rolar durante os dias 20, 21 e 22 de setembro. Vamos fazer o show que é montado pelos fãs. A pessoa vai até o nosso site e escolhe o repertório que ela quer que a gente toque.O Di Ferrero revelou que escreveu a maioria das letras das músicas “olhando para o mar”. A concepção dos arranjos se deu em que atmosfera? Vou de dar o exemplo de “Maré”, que é a música que estamos trabalhando. Eu estava passando férias na praia e teve um dia que eu estava com o violão na mão e acabou que saiu uma bossa nova. A música nasceu como uma bossa nova, ou uma lembrança de bossa nova porque eu não sou músico de bossa. Em seguida, levei o material para a banda e falei que a música era meio bossa nova, mas a partir do momento que entrasse a banda ela seria NX Zero. E foi exatamente o que aconteceu! Começamos a abrir o leque de notas, de composições… Muitas das músicas eu fiz na casa de minha mãe, pois a minha casa tá em reformas. Eu estava longe de casa, mas sempre com violão na mão. Quando chegava a madrugada, lá estava eu fazendo música. Tem também o fato de que agora estamos com 26/27 anos e acaba que surgem mais problemas, e coisas boas também, e o mundo acaba sendo visto da forma como ele realmente é. Creio que as músicas foram feitas com base no lance de você pensar mesmo no que está acontecendo hoje em dia e nas coisas que se passam. Depois de 10 anos de NX Zero, eu pensei em uma nova roupagem para a banda. Creio que aconteceu isso nesse disco e acredito que a banda toda estava com a ideia de querer somar, crescer e evoluir.O disco começa dizendo que hoje é dia de “esquecer e acordar” e termina dizendo que “nada mais é como era antes”. Esses versos são indícios de que o NX entende que é hora de conquistar um público menos adolescente? Nosso público é diversificado. Tem o público mais moleque, tem o público da nossa idade, que cresceu, trabalha, faz faculdade… Mas nunca procuramos saber qual seria exatamente o nosso público. E isso (conquistar um público menos adolescente) é algo quem vem acontecendo. Com a música “Maré”, e com esse novo disco, aconteceu de várias pessoas, talvez um pouco mais velhas, começarem a gostar de NX Zero e eu creio que esse disco é um pouco mais voltado pra galera mais velha. É um disco que será mais facilmente entendido por quem tem a nossa idade. É um disco mais difícil, mas é a nossa aposta e é o que estamos vivendo hoje. Mas é muito legal o fato de que a molecada, que sempre esteve conosco, continua antenada no que estamos fazendo. Eu tenho visto ótimos comentários sobre esse disco. A galera realmente gostou e tem um pessoal um pouco mais velho, que antes não curtia, e de repente está começando a se interessar por nós e isso é bem bacana.
No disco há referências a Cazuza, Zeca Pagodinho e uma clara influência do som do Foo Fighters. Além destes baluartes, quem mais serviu de inspiração para a empreitada?
Cada um da banda tem uma referência muito pessoal. Falando por mim, eu tenho escutado muito John Legend e também John Mayer, que lançou um ótimo disco novo. Tem um ao vivo do John Mayer que eu vejo no telão e ‘tô amarradão’ nos timbres de guitarra, no lance de cantar e no feeling! Então eu creio que esse nosso disco novo tem muito desse lance de buscar a questão do sentimento na hora de preparar os arranjos, as letras e as gravações. Não é só o lance de tocar na rádio. Antigamente nós éramos mais inocentes. Hoje em dia eu acredito que buscamos alternativas para sempre valorizar o som, valorizar uma história e isso provoca um lance muito legal entre a gente e nos proporciona um fortalecimento no conceito da banda.Comercialmente falando, o NX sempre vai muito bem. Diante da atual situação do mercado fonográfico, qual é a receita para que “Em Comum” possa manter esta boa relação da banda com o mercado fonográfico?
Estamos buscando alternativas. Tanto que o iTunes chegou no Brasil em dezembro do ano passado e disponibilizamos lá a primeira música, que foi “Em Comum”. Agora o disco está todo lá. Acredito que ainda demore um pouco para engrenar esse lance de vender música através da internet, mas a galera já entendeu a importância que tem para uma banda a questão das vendas de disco. A galera percebeu que não é simplesmente pela gravadora. Tem relação com o lance de a banda ter a possibilidade de fazer um trabalho mais bem acabado. Mas não é só a venda de discos: é preciso fazer bons vídeos, buscar por algo que ninguém ainda tenha feito e que gere identificação para com o público.
Meninos do NX Zero contam o que mais gostavam de fazer na adolescência
Parece que o tempo voou. Ou vai dizer que você não lembra exatamente da época em que os meninos do NX Zero eram iguais às fotos acima?
As roupas coloridas e os acessórios despojados que marcavam o estilo teen ficaram de lado. Hoje, os integrantes da banda já estão bem mais velhos. Na realidade, nem tanto assim.
Afinal, o jeito descontraído que sempre foi parte da personalidade de Di Ferrero, Gee, Dani, Caco e Fifoi uma das coisas que não mudou ao longo desses anos.
Mas, do que será que eles sentem mais saudade da época da adolescência? Durante uma entrevista ao R7, alguns dos músicos do NX revelaram quais eram as coisas que eles mais gostavam de fazer na juventude.
O guitarrista Gee surpreendeu os colegas ao dizer que um dos momentos que ele mais gostava da época teen era...ir à escola! Acredite, é verdade.
— Parece estranho, mas eu queria muito voltar a ir pro colégio. Eu adorava, curtia bastante encontrar meus amigos! E também gostava de assistir Chaves deitado no sofá. [risos]
Já Di Ferrero conta que sente falta de novidades.O vocalista do NX Zero ainda revelou que tem ótimas lembranças das descobertas que fez quando era mais jovem.
— Sinto falta das primeiras sensações, quando tudo era novo. Primeiro amor, primeira vez que eu ouvi Beatles. Coisas desse tipo deixam bastante saudade...
Na opinião do baterista Dani, uma das coisas mais gostosas da juventude era o descompromisso. Pra ele, não tinha nada melhor do que ficar de bobeira em casa e tirar um cochilo.
— Tenho saudade de almoçar e poder dormir à tarde. Sabe aquela coisa de você deitar sem ter hora pra acordar? A melhor coisa era cair no sono sem nenhuma preocupação!
Ao final da conversa, aos risos, o baixista Caco ainda aproveitou para entregar os amigos:
— Olha, todo mundo aqui aprontou muito na adolescência. Afinal, tem que ter história pra contar, né?
Fonte:R7
NX Zero mostra lado mais maduro e som 'clean' no novo CD 'Em Comum'
Trabalho conta com doze faixas que falam de temas mais sério em meio às consagradas músicas falando sobre o a
Manaus - Um disco mais enxuto, maduro e mais ‘bem resolvido’ é apresentado pela banda paulistaNX Zero no álbum ‘Em Comum’, novo trabalho que acaba de chegar ao mercado. Saem as fusões com o rap e o hip-hop, que marcaram os dois últimos compactos, e volta o NX Zero de antes, mas com novas ideias, temas e maneiras de expor o trabalho.
Três anos após o último disco de inéditas, batizado de ‘Sete Chaves’, o NX Zero mostra, sem sair de sua ‘zona de conforto’, que busca adicionar novos elementos à sua sonoridade pop.
“Estamos um pouco mais velhos, mais tranquilos. Isso nos deu uma possibilidade de apresentar outras referências que a gente sempre tentava mostrar mas não soava natural”, afirmou o vocalista e compositor da banda, Di Ferrero, em entrevista ao Portal D24AM.
E entre os novos elementos, a sonoridade mais limpa e direta é um dos pontos mais fortes do trabalho. “Fizemos um disco mais ‘clean’. Antes a gente queria solar toda hora, eu tentava cantar o mais alto possível. Dessa vez não, pensamos na música como um todo, soamos mais como banda”, explicou Di.
Um dos pontos fundamentais para este ‘novo’ grupo é a vida pessoal dos integrantes. Di Ferrero é noivo de Mariana Rios, atriz da Globo, e mora no Rio de Janeiro, enquanto o baterista Dani Weksleré casado com a cantora Pitty. “Hoje cada um está numa ‘parada’ diferente, cada um tocando a sua vida. Vivemos uma outra frase, e o que temos em comum é justamente a música. Por isso que o disco leva esse nome, essa é a ‘vibe’ desse disco”.
‘Em Comum’
Com doze faixas, o disco abre com a canção ‘Sem Hora Pra Voltar’, que já surpreende logo de cara com uma citação de ‘Deixa a Vida Me Levar’, de Zeca Pagodinho.
“Eu já estava com várias histórias na cabeça antes de compor e quis citar bastante gente”, explica ele.
Mas as citações não param por aí. ‘Cotidiano’, de Chico Buarque, também é citada em ‘Maré’, a nova música de trabalho do grupo. A música, que já tem até clipe, é uma das favoritas de Di Ferrero por conta do seu processo de composição.
“Antes, para eu escrever uma letra, eu tinha que passar por uma situação parecida. Agora não, consegui criar músicas a partir de histórias diferentes”, explica ele.
Ainda dentro dos temas mais ‘sérios’, Di Ferrero destaca ‘Guerra por Paz’, a faixa 8 do disco, que conta com uma introdução instrumental na faixa 7. “Essa música surgiu de um sonho que eu tive e incrementei algumas coisas. É uma música para pensar, mesmo”, diz.
Mas o lado sentimental segue com espaço nas canções do NX Zero. ‘Ligação’, ‘Você Me Fez’, ‘Nada Mais é Como Era Antes’ e ‘Pedido’ são algumas das principais representantes do gênero no novo trabalho.
Planos
Três anos após o último disco de inéditas, batizado de ‘Sete Chaves’, o NX Zero mostra, sem sair de sua ‘zona de conforto’, que busca adicionar novos elementos à sua sonoridade pop.
“Estamos um pouco mais velhos, mais tranquilos. Isso nos deu uma possibilidade de apresentar outras referências que a gente sempre tentava mostrar mas não soava natural”, afirmou o vocalista e compositor da banda, Di Ferrero, em entrevista ao Portal D24AM.
E entre os novos elementos, a sonoridade mais limpa e direta é um dos pontos mais fortes do trabalho. “Fizemos um disco mais ‘clean’. Antes a gente queria solar toda hora, eu tentava cantar o mais alto possível. Dessa vez não, pensamos na música como um todo, soamos mais como banda”, explicou Di.
Um dos pontos fundamentais para este ‘novo’ grupo é a vida pessoal dos integrantes. Di Ferrero é noivo de Mariana Rios, atriz da Globo, e mora no Rio de Janeiro, enquanto o baterista Dani Weksleré casado com a cantora Pitty. “Hoje cada um está numa ‘parada’ diferente, cada um tocando a sua vida. Vivemos uma outra frase, e o que temos em comum é justamente a música. Por isso que o disco leva esse nome, essa é a ‘vibe’ desse disco”.
‘Em Comum’
Com doze faixas, o disco abre com a canção ‘Sem Hora Pra Voltar’, que já surpreende logo de cara com uma citação de ‘Deixa a Vida Me Levar’, de Zeca Pagodinho.
“Eu já estava com várias histórias na cabeça antes de compor e quis citar bastante gente”, explica ele.
Mas as citações não param por aí. ‘Cotidiano’, de Chico Buarque, também é citada em ‘Maré’, a nova música de trabalho do grupo. A música, que já tem até clipe, é uma das favoritas de Di Ferrero por conta do seu processo de composição.
“Antes, para eu escrever uma letra, eu tinha que passar por uma situação parecida. Agora não, consegui criar músicas a partir de histórias diferentes”, explica ele.
Ainda dentro dos temas mais ‘sérios’, Di Ferrero destaca ‘Guerra por Paz’, a faixa 8 do disco, que conta com uma introdução instrumental na faixa 7. “Essa música surgiu de um sonho que eu tive e incrementei algumas coisas. É uma música para pensar, mesmo”, diz.
Mas o lado sentimental segue com espaço nas canções do NX Zero. ‘Ligação’, ‘Você Me Fez’, ‘Nada Mais é Como Era Antes’ e ‘Pedido’ são algumas das principais representantes do gênero no novo trabalho.
Planos
Com show marcado para Manaus em novembro, a banda vai trazer para a cidade o novo trabalho. “A galera de Manaus certamente vai ver o show novo, com muitas músicas inéditas e um novo cenário”.
Fonte:D24am
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Com 'Em Comum', Nx Zero busca a renovação sem rejeitar o passado: "É bom se reinventar"
O Nx Zero nunca negou as próprias raízes. Mesmo criticados e ridicularizados como pioneiros do "movimento emo" no Brasil - responsabilidade que eles garantem nunca ter assumido - Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra), Daniel Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo) e Fi Duarte (guitarra) não tiveram vergonha de assumir as influências de pop punk e hardcore melódico, e há mais de dez anos buscam construir a identidade própria do pop rock que os popularizou.
Neste mês chega às lojas Em Comum, o quarto álbum da banda desde a estreia por uma grande gravadora, no momento em que o grupo se sente mais confortável em ser exatamente o que é.
"O jeito que esse disco veio foi tão natural, tão bom, tão simples, e isso resume o nosso clima agora", explica o vocalista e letrista Di Ferrero, paulistano nato, e atual residente no Rio de Janeiro.
"Durante a composição do disco, eu travei por um mês, porque tava tudo tranquilo, tudo bem. Pela primeira vez neste disco, eu imaginei a situação e escrevi a letra depois, como uma mãe que tira as rodinhas da bicicleta para a criança aprender a andar sozinha", filosofa.
Di adotou o Rio como morada para ficar mais perto da namorada, a atriz Mariana Rios, e a vista para o mar o inspirou a buscar novas influências nas letras; Zeca Pagodinho e Barão Vermelhosão citados logo nos primeiros compassos da faixa de abertura do disco, o rock à la Foo FightersSem Hora Pra Voltar.
Nas doze faixas de Em Comum, todas as marcas registradas da banda estão presentes: as letras de amor, as vocalizações "uô-uô", as linhas de guitarras bem arranjadas e os refrões grudentos. Mas mesmo nos momentos mais tensos do álbum, como a pesada Guerra e Paz, a banda soa mais leve, solta e bem-humorada. Seria a maturidade se aproximando, após o aniversário de dez anos da banda?
Na entrevista a seguir, a banda disseca o novo álbum, as novas influências, e deixa claro o desejo de permanecer entre os grandes por muito tempo. Orgulhosos da própria trajetória, os cinco integrantes do Nx Zero demonstram estar felizes em serem quem são, e asseguram que não pretendem mudar para agradar quem insiste em não ouvir o que eles têm a dizer.
Virgula Música - Em Comum soa mais livre que os discos anteriores de vocês, e passa a impressão de que esta é uma nova fase para a banda. Vocês tomaram uma decisão consciente de explorar outra sonoridade?
Di Ferrero: Quando gravamos o DVD [Multishow Ao Vivo 10 Anos, lançado no ano passado], já saímos diferentes do palco. A gente não começou a pensar em um disco novo, mas vimos que uma etapa tinha sido concluída, como se começasse outra parada agora. Já são dez anos, tantas coisas aconteceram, e a gente tava muito mais seguro pra fazer o disco novo.
Daniel Weksler: Um dia o Gee ligou para a gente e falou: "Pô, tava na praia e fiz uma bossa nova", e todo mundo ficou meio assim... E aí a gente escutou a música, e era uma música linda, não importou se era uma bossa nova ou não. Maré, a primeira música de trabalho, saiu disso. Tem a quinta música do disco, Espero Um Sinal, que saiu meio R&B, uma coisa com mais groove, e a gente não quis bloquear nada.
Di Ferrero: A gente sempre ouviu coisas diferentes, não só no rock. E agora a gente conseguiu explorar mais isso. A gente pensou nas músicas como uma pessoa só. É normal o Dani querer fazer todas as viradas do mundo, eu cantar o mais difícil, o mais alto que eu puder, para chegar ao meu limite, as guitarras solando. Mas a gente parou e pensou que não precisava disso.
Virgula Música - A influência de música brasileira é mais evidente neste disco. Tem sonoridade que remete a O Rappa, citação de Zeca Pagodinho, o groove que vocês citaram, etc. Vocês acham que nesta nova fase vocês estão olhando mais para o Brasil, para a música brasileira?
Caco Grandino: Acho que a gente sempre buscou muitas referências daqui. A gente gosta muito de Paralamas do Sucesso, O Rappa, e tem a própria convivência com essa galera.
Di Ferrero: O maior motivo foi esse. Tocar junto com os caras nos festivais, conhecer todo mundo. A gente já ouvia, mas a partir do momento em que você começa a conviver com os caras, mexe mais ainda do que antes. Ultimamente eu ouvi muita coisa dos anos 1980 - nasci em 1985, e claro que não era a minha geração - mas passei a ouvir essas bandas com outro ouvido, meio que com nostalgia. A gente teve até ideia de outros nomes para o disco, alguma coisa mais brasileira, porque realmente a gente achou que esse disco tá uma onda mais [voltada] para o Brasil, mesmo.
Virgula Música - E como vocês se veem dentro do cenário de rock brasileiro? O Nx Zero faz parte da última geração de rock que chegou ao grande público, que atingiu a massa. Já se consideram uma referência, um grande nome da música nacional?
Daniel Weksler: Isso é uma coisa que vai dar para saber daqui a uns dez anos. Como ainda não veio uma nova geração de rock no mainstream, ainda parece que somos uma banda nova. Quando vier outra geração, aí sim a gente vai olhar e pensar: "Pô, beleza, agora a gente é tiozão" (risos). É difícil dizer isso agora. A gente tem impressão de que conseguiu o que a gente queria, mas ainda temos um monte de coisa para conquistar. A gente olha pra cima e vê o Paralamas, o Skank, e pensamos que ainda temos uma longa trilha.
Virgula Música - E nessa busca pela identidade musical, como o Nx Zero lida com as críticas, com o preconceito contra o trabalho de vocês?
Gee Rocha: Hoje, graças a Deus, é muito mais tranquilo. Tudo que é novidade às vezes soa estranho, e chegaram bandas novas que estão sofrendo até mais que a gente com essas coisas. É muito ruim quando alguém deixa de ouvir o seu som porque botaram um rótulo em você, sendo que a gente nunca falou nada sobre ser emo ou não. Eu acho que isso é uma p**a falta de personalidade de todo mundo que não quer se informar, que apenas quer julgar uma banda, ou ter um preconceito e não sabe o que fala.
Di Ferrero: Depois de ouvir nossa música nova, muita gente fala "ah, agora sim"... Escuta lá atrás, é a mesma coisa! Nem ouviu o que tinha antes.
Daniel Weksler: Teve muita gente que não nos respeitava, que também não gostava, e ficou quieto esperando a hora certa de ver alguma coisa. Eu tenho amigos da minha idade que respeitavam mas não se identificavam, e que agora dizem que chegou a hora de gostar da banda.
Gee Rocha: Ao longo dos anos a galera foi vendo que a gente prioriza a música além de tudo que o pessoal vê de imagem.
Di Ferrero: É legal olhar pra trás e ver que uma galera engoliu, e hoje vem elogiar. Todas as bandas tiveram o tempo da provação, e quem consegue passar é quem consegue perdurar.
Virgula Música - Em Comum é o disco definitivo do Nx Zero?
Fi Duarte: É, até o próximo (risos).
Gee Rocha: Eu não sei se foi a gente que mudou, se depois de dez anos a gente quis fazer um outro tipo de som. Três anos depois do Sete Chaves [terceiro álbum da banda, de 2009] cada um gosta de um tipo de som, o que acabou criando uma personalidade para o som, para cada instrumento, e isso fortaleceu na hora de criar este disco. Acredito que daqui a uns dois ou três discos a gente chegue lá. Vamos sempre mudando, se renovando. É bom se reinventar.
Confira fotos da entrevista clicando aqui
Fonte:Virgula
'Estamos em um novo momento" diz Gee Rocha sobre o Nx Zero
Há três anos o grupo NX Zero não lançava nenhum material inédito. O último trabalho do grupo foi um DVD ao vivo, em 2011, e um álbum de remix, "Projeto Paralelo", que chegou às lojas em 2010. Talvez por isso, quem ouvir o recém-lançado"Em Comum", pode sentir muitas diferenças em relação ao grupo que puxou para a mídia a tal onda "emo".
Para o guitarrista Gee Rocha, essa mudança é fruto de um crescimento natural do quinteto como pessoas. "Hoje temos nossas vidas particulares, já não passamos o mesmo tempo juntos quando estamos de folga. Isso também faz com que cada um passe a ouvir coisas diferentes. Também tem o fato de termos nossas responsabilidades, contas para pagar, namoradas. Isso não tem como não se refletir no trabalho musical", pondera.
O grupo, que ainda conta com os músicos Di Ferrero (vocal), Dani Weksler (bateria), FiRicardo (guitarra) e Caco Lancerotti (baixo), acaba de voltar de uma excursão pelo Japão e de horas de trabalho em estúdio "parindo" canções como "Maré", faixa de trabalho que já está nas rádios de pop rock brasileiras e nos últimos shows da banda.
Em breve, novidades como a balada "Ligação" e a romântica, mas pesada, "Guerra Por Paz" também devem ser inseridas no repertório ao vivo. "Estamos em um novo momento, com certeza, mas ao vivo vamos tocar músicas de todas as nossas fases, sem grandes mudanças de arranjos", adianta o guitarrista.
Nesses mais de dez anos de carreira, o grupo NX Zero passou de banda independente de pequeno sucesso no cenário hardcore melódico brasileiro à categoria de explosão do pop rock nacional. Com isso, foi alvos de críticas e piadas. "Hoje vejo muitas bandas, como o Restart, passando pelo mesmo que a gente há cinco anos. Mas isso passa", aconselha Gee.
E ele sabe o que diz. Nos últimos anos, os jovens músicos do NX Zero viram seu público crescer, e a chegada de uma nova tropa de admiradores que no passado fez parte do coro de críticas dirigidas à banda. "Essa mudança começou a se dar no 'Projeto Pararelo', onde a gente trocava figurinhas com o pessoal do rap brasileiro", aponta o músico.
Em breve, o quinteto estreia a turnê do novo disco e prepara várias novidades. Além de músicas novas, eles terão uma nova estrutura de cenário e cada música vai receber um vídeo especial. "Andamos vendo isso lá fora e vamos tentar implantar isso aqui", confessa Gee.
Além de ouvir, os fãs poderão também ver o NX Zero de um jeito diferente.
Chico Buarque inspira música de novo álbum do NX Zero
O NX Zero não é mais o mesmo. Pelo menos é o que anuncia Di Ferrero, líder do quinteto paulistano de pop rock, em entrevista por telefone ao UOL na noite desta terça-feira (28). Com um álbum recheado de composições do vocalista, o grupo lança "Em Comum", quarto de inéditas da carreira da banda, que já contabiliza uma década de estrada.
Na primeira audição, o CD mostra mais dos mesmos hits de refrões fáceis que a banda emplaca nas FM's brasileiras. Mas, aos poucos, as faixas de "Em Comum" revelam uma produção musical mais sofisticada, com os backing vocals que lembram Kings of Leon em "Pedido" e riffs que passam perto de bandas como Foo Fighters na faixa "Hoje o Céu Abriu".
Na primeira audição, o CD mostra mais dos mesmos hits de refrões fáceis que a banda emplaca nas FM's brasileiras. Mas, aos poucos, as faixas de "Em Comum" revelam uma produção musical mais sofisticada, com os backing vocals que lembram Kings of Leon em "Pedido" e riffs que passam perto de bandas como Foo Fighters na faixa "Hoje o Céu Abriu".
Nas letras, Di Ferrero conta que tem estudado música brasileira da década de 80 e compositores cariocas como Cartola, uma vez que está morando no Rio com a namorada, a atriz Mariana Rios. O paulista Adoniran Barbosa e bandas como Ultraje a Rigor também estão na lista. "Acho feio não conhecer esses caras", explica.
Mas foi Chico Buarque a principal influência para uma das faixas do disco. "Amo aquela música 'Cotidiano'. Me inspirei nela para escrever 'Maré'". Questionado se a banda quer se afastar das meninas que deram o aspecto de boy band ao grupo, para conquistar fãs mais velhos, Di retruca: "Com os Beatles também foi assim".
UOL Música: Com esse álbum, vocês querem se afastar das meninas para atrair fãs mais velhos?
Di Ferrero: É engraçado, isso já vem acontecendo gradativamente pelo que a gente percebe. Uma galera mais velha está indo aos shows, no começo eram só meninas mesmo. Não que seja ruim, com muita gente foi assim, com os Beatles foi assim. A gente vai crescendo, os fãs querem alguma coisa nova. Depois de "Só Rezo" para cá, a gente está sendo bem recebido pela galera mais velha. Tem um público novo se identificando com as músicas.
Faz três anos desde o último álbum de inéditas e vocês dizem que estão mais maduros. Como isso aparece nesse álbum?
Em todos os outros discos e nas outras músicas, eu precisava viver alguma coisa para escrever sobre aquilo. Nesse álbum, já existem histórias que eu inventei ou ouvi de alguém algo que me chamou a atenção. E isso é uma coisa difícil de fazer, acho que não era maduro o suficiente pra escrever e agora, depois de dez anos, eu consegui começar a fazer isso, porque não fico preso a temas e posso ir além. Esses três anos de pausa foram importantes para o meu amadurecimento, para ter novas inspirações e ver outros processos de composição.
Di Ferrero: É engraçado, isso já vem acontecendo gradativamente pelo que a gente percebe. Uma galera mais velha está indo aos shows, no começo eram só meninas mesmo. Não que seja ruim, com muita gente foi assim, com os Beatles foi assim. A gente vai crescendo, os fãs querem alguma coisa nova. Depois de "Só Rezo" para cá, a gente está sendo bem recebido pela galera mais velha. Tem um público novo se identificando com as músicas.
Faz três anos desde o último álbum de inéditas e vocês dizem que estão mais maduros. Como isso aparece nesse álbum?
Em todos os outros discos e nas outras músicas, eu precisava viver alguma coisa para escrever sobre aquilo. Nesse álbum, já existem histórias que eu inventei ou ouvi de alguém algo que me chamou a atenção. E isso é uma coisa difícil de fazer, acho que não era maduro o suficiente pra escrever e agora, depois de dez anos, eu consegui começar a fazer isso, porque não fico preso a temas e posso ir além. Esses três anos de pausa foram importantes para o meu amadurecimento, para ter novas inspirações e ver outros processos de composição.
- Ilustração do artista plástico Flávio Rossi presente na contracapa de "Em Comum", do NX Zero
Isso inclui a experiência com o Emicida, Kamau e Marcelo D2 no "Projeto Paralelo"?
Em "Projeto Paralelo", eu pude ver outros artistas gravando e ver como eles fazem as músicas. Fazer música com eles influencia muito. É como um curso, uma faculdade que você vai fazendo. Além disso, você vai ficando mais velho e vendo melhor como você pode encaixar as letras. E foi assim com esse disco inteiro. Ele é bem resolvido, bem mais simples, mais 'clean'. É muito mais difícil fazer um disco simples do que um cheio de coisa.
Vocês voltaram então a fazer o rock dos primeiros álbuns depois das versões rap?
Na verdade, não foi uma opção, a gente não teve tempo de pensar o que fazer. O "Projeto Paralelo" foi à parte, ele foi um disco de carreira, mas não foi uma parada que a gente fez que é o nosso estilo. Foi só a nossa mistura ali. Esse é instintivo, a gente não pensou muito.
O que vocês ouviram nesse período?
Estou ouvindo muito Sandra de Sá, que eu não conhecia. Ela chamou a gente pra fazer algumas coisas e a gente ficou muito empolgado. E muitas coisas dos anos 80 também. Como sou de 1985, a minha época era mais do Rappa, do Charlie Brown, Raimundos. Eu parei para ouvir muita coisa direito, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Legião Urbana, Barão Vermelho. Em casa, não tenho ouvido muito rock, apesar de fazer rock. Estou indo atrás de uns compositores antigos como Adoniran Barbosa, Cartola. Acho feio não conhecer esses caras.
Como foi o processo de escolha da capa?
A gente deixou a capa pra um artista de São Paulo que gostamos muito, o Flavio Rossi. Quando saiu a prévia do álbum no iTunes, ele fez uma ilustração pra cada música, uma melhor que a outra. Ele ouviu o disco inteiro e fez essa capa, que na verdade é um quadro gigante que a gente tirou uma foto. Ele foi em alguns ensaios, captou bem a nossa energia nesse momento. Estou pensando até em tatuar uma dessas artes.
Em "Projeto Paralelo", eu pude ver outros artistas gravando e ver como eles fazem as músicas. Fazer música com eles influencia muito. É como um curso, uma faculdade que você vai fazendo. Além disso, você vai ficando mais velho e vendo melhor como você pode encaixar as letras. E foi assim com esse disco inteiro. Ele é bem resolvido, bem mais simples, mais 'clean'. É muito mais difícil fazer um disco simples do que um cheio de coisa.
Vocês voltaram então a fazer o rock dos primeiros álbuns depois das versões rap?
Na verdade, não foi uma opção, a gente não teve tempo de pensar o que fazer. O "Projeto Paralelo" foi à parte, ele foi um disco de carreira, mas não foi uma parada que a gente fez que é o nosso estilo. Foi só a nossa mistura ali. Esse é instintivo, a gente não pensou muito.
O que vocês ouviram nesse período?
Estou ouvindo muito Sandra de Sá, que eu não conhecia. Ela chamou a gente pra fazer algumas coisas e a gente ficou muito empolgado. E muitas coisas dos anos 80 também. Como sou de 1985, a minha época era mais do Rappa, do Charlie Brown, Raimundos. Eu parei para ouvir muita coisa direito, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Legião Urbana, Barão Vermelho. Em casa, não tenho ouvido muito rock, apesar de fazer rock. Estou indo atrás de uns compositores antigos como Adoniran Barbosa, Cartola. Acho feio não conhecer esses caras.
Como foi o processo de escolha da capa?
A gente deixou a capa pra um artista de São Paulo que gostamos muito, o Flavio Rossi. Quando saiu a prévia do álbum no iTunes, ele fez uma ilustração pra cada música, uma melhor que a outra. Ele ouviu o disco inteiro e fez essa capa, que na verdade é um quadro gigante que a gente tirou uma foto. Ele foi em alguns ensaios, captou bem a nossa energia nesse momento. Estou pensando até em tatuar uma dessas artes.
Tem alguma dica pra quem vai ouvir "Em Comum" pela primeira vez?
Esqueça todos os álbuns do NX Zero. Só feche os olhos e ouça.
Esqueça todos os álbuns do NX Zero. Só feche os olhos e ouça.
Fonte:Uol
Di Ferrero sobre NX Zero: ‘Crescemos e estamos mais tranquilos’
Depois de 10 anos de estrada e três sem lançar material inédito, a banda paulistana NX Zero coloca nas prateleiras seu novo CD, “Em comum”. Bem diferente dos outros trabalhos, esse álbum é cheio de letras leves, como a de “Sem hora para voltar”, que traz frases de Zeca Pagodinho (“deixa a vida me levar”) e Barão Vermelho (“pro dia nascer feliz”).
- Sinto que esse é um disco bem-resolvido, simples, clean. E não falo só das músicas, mas da banda mesmo. Crescemos e estamos mais tranquilos. Nossos discos anteriores eram uma porrada, mas esse novo não. Ele é mais relax, pode ser ouvido a qualquer hora" - diz o vocalista Di Ferrero, que, há sete meses, se mudou para o Rio, onde mora com a namorada, a atriz Mariana Rios. - Escrevi a maior parte das letras de frente para o mar, então isso também afetou o trabalho, que ficou num clima mais relaxado.
O compositor ainda conta que, se antes precisava passar por alguma experiência para, depois, escrever sobre ela, agora, ele se entrega à imaginação:
- Eu curti inventar situações. Às vezes lia um livro ou via algum filme e me inspirava naquilo para escrever. Numa das músicas, por exemplo, citei o Zeca Pagodinho. Foi um desprendimento meu - explica.
Segundo o rapaz de 27 anos, foi a maturidade que se abateu sobre o NX Zero e fez o grupo mudar de rumo. Na faixa “Maré”, o cantor fala que “com o tempo a vida faz crescer e aceitar”, sabedoria que vem a calhar para uma banda que já foi tão criticada pelo som pop e pelas letras melosas, quase “emo”.
- Os tempos são outros. Hoje, tenho mais maturidade para dar entrevista, para compor e até para ouvir críticas. Antigamente, quando tinha 20 anos, ficava mexido, mas agora não me deixo afetar. Sei como [o showbiz] funciona.
Esse tempo que trouxe a maturidade do NX Zero também foi o que acabou deixando os cinco músicos - Di, Dani (bateria), Caco (baixo), Fi e Gee (guitarras) - mais separados. Apesar de excursionarem e gravarem juntos, eles já não se veem tanto quanto na fase inicial da carreira. A banda é justamente o que os garotos têm em comum.
- Vem daí o nome do CD. Depois de 10 anos, cada um de nós está vivendo um momento diferente: alguns estão casados, outros namorando, ou até vivendo em cidades distintas. O NX é o nosso grande encontro. Temos a noção de que, daqui para frente, nossas vidas vão ficar cada vez mais separadas, mas nunca podemos perder esse elo, que é a banda - afirma Di.
Fonte:O Globo
Di Ferrero explica "Em Comum" faixa a faixa
1. "SEM HORA PRA VOLTAR"Essa é para ouvir no carro bem alto, é alto astral, música de rolê. Escrevi de frente pro mar. Não tem o tom sério das outras faixas do disco. É bem para cima.
2. "MARÉ"Nessa, me inspirei em "Cotidiano", do Chico Buarque, sempre amei essa música. Surgiu de uma conversa com uns amigos meus, que não conseguiram seguir na música e hoje tem outras profissões. Ela conta duas histórias, na primeira estrofe de uma mulher e na segunda de um cara que bebe demais. A música fala sobre não deixar a maré levar, de correr atrás.
3. "LIGAÇÃO"Ligação não passa de uma conversa de momento, que pode ser com qualquer pessoa, com namorado. Não gosto de falar que é de namorado porque algumas pessoas podem ter passado essa situação com um pai, amigo. Fala sobre um momento simples, uma história sobre uma ligação por telefone.
4. "HOJE O CÉU ABRIU"Ela é uma música que tem bastante a dizer. Ela fala um pouco da carreira do NX, que você tem que ser guerreiro todo dia, porque se não a onda passa e te leva. Uma mensagem positiva, inspirada nas vivências da banda.
5. "ESPERO UM SINAL"Essa é tipo um xaveco romântico. É quando você troca uma ideia com um amigo. É uma conversa de bar entre homens falando sobre uma mulher.
6. "EM COMUM"Fiz depois de ter uma briga com o Dani (baterista do NX Zero). A gente viu que pensa diferente, mas tem algo em comum, que é a banda. Eu moro no Rio, o Dani está casado (com a cantora Pitty), cada um na sua casa e a gente se junta pra fazer som, o que a gente curte mais fazer. Esse disco, essa carreira, é o que a gente tem em comum.
8. "GUERRA POR PAZ"Uma música mais política, foi um sonho abstrato que eu tive. Pensei em uma criança que não sabe nada do mundo e fica se perguntando o porquê das coisas. Perguntando sobre essa contradição da gente fazer guerra pra procurar paz.
9."VOCÊ ME FEZ"Essa é um poema, na verdade. São todas rimadas, queria fazer nessa meio o que o Nando Reis faz com as músicas deles. É um pouco mais complexo de fazer, de encaixar na melodia.
10."PEDIDO"Imaginei um pai ausente que quer se redimir. Para mim foi um desafio, imaginei essa situação, e tem que ser realmente sincero pra contar a história de outra pessoa. Tem um monte de gente que faz isso de um jeito bom. Como o Renato Russo, que criou umas histórias como "Faroeste Cabloco". Essa é o começo de alguma coisa que vai amadurecer mais ainda.
11."ESTRADA"Essa música é sobre o que aconteceu com a gente no começo da carreira. Como se fosse a mãe falando: 'vai, segue teu caminho. Aqui é até onde consigo te ajudar. Agora é contigo'.
12."NADA MAIS É COMO ERA ANTES"
Essa é uma balada mesmo, com violão, sobre uma pessoa que não está mais com a outra. Ela é bem simples. Quando a gente fez ela pensou naquelas baladonas, feitas pelo Paralamas do Sucesso, pelo Herbert (Vianna).
Fonte:Uol
Mariana Riso fala sobre a participação do Diego em "Totalmente Inocentes" na pré estreia do filme
Protagonista do filme "Totalmente Inocentes",Mariana Rios esteve na pré-estreia do longa, que aconteceu em um cinema na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, nesta terça-feira, 28. A atriz, que vive seu primeiro personagem principal no cinema, falou sobre o novo projeto. "Esse filme foi feito para as pessoas saírem do cinema felizes. É minha primeira protagonista. Estou muito feliz e tenho certeza que todo mundo vai adorar", disse.
O cantor Di Ferrero, vocalista da banda NX Zero e noivo de Mariana, fez uma ponta no filme, mas não pode comparecer à pré-estreia porque ficou gravando em São Paulo. "Eu canto uma música no filme e, como amo cantar, foi bom juntar os dois. Além disso, trabalhar com namorado é bom porque ficamos mais tempo juntos", contou. O filme, que foi gravado na comunidade do Santa Marta, na Zona Sul carioca, é uma espécie de sátira a filmes com a temática relacionada às favelas.
Sobre o noivado, a atriz afirmou estar muito feliz, mas assumiu que ainda não está preocupada com a data do casamento. "Ele [Di Ferrero] é muito romântico e especial. Sempre lembra das datas importantes para gente. Minha familia e a dele se gostam muito, mas ainda não temos data marcada para o casamento e nem sei onde vamos casar. Sou espírita e nao será em igreja", explicou.
Fonte:Ego
'Cotidiano' de Chico Buarque inspira nova música de NX Zero
Di Ferrero, líder do quinteto NX Zero, contou em entrevista à MTV que se inspirou na música "Cotidiano", de Chico Buarque, para escrever "Maré", uma das faixas do novo álbum da banda, "Em Comum".
"Eu tive a ideia da letra ouvindo ‘Cotidiano’, do Chico [Buarque], que fala de alguém que faz tudo sempre igual. Ao mesmo tempo, um amigo meu tinha estudado a vida inteira pra seguir um caminho e hoje rola uma frustração porque vive algo totalmente diferente. Então consegui escrever vendo situações de outras pessoas", disse o músico.
O cantor também falou sobre outras influências da banda, como Nação Zumbi, Ultraje a Rigor, Cartola e Adoniran Barbosa, além de como sua vida mudou desde que deixou São Paulo e passou a morar com sua noiva, a atriz Mariana Rios, no Rio de Janeiro.
Veja o clipe da música:
Fonte:Rede TV!
Preso a nada, Di Ferrero fala de novo disco do Nx Zero
Quase uma década depois que vertente do hardcore por alguns simplificada como ‘emo’ bombava em pequenas casas de shows paulistanas e começava a cavar um espaço na grande mídia, o Nx Zero se distancia de vez da época em que precisava provar não ser um modismo fugaz e agora, “desprendido de tudo”, celebra a consolidação da banda no rock nacional com o novo disco 'Em Comum'.
“É o disco que a gente tentou fazer mais coisas diferentes, um disco mais clean, diferente dos outros”, diz Di Ferrero, que em entrevista à MTV Brasil, lembrou-se do tempo em que tinha 18 anos e suas composições só retratavam sentimentos reais, diferente de hoje, época em que o vocalista, com referência em Paul McCartney, consegue retratar histórias “sem ter que viver para escrever”.
Na conversa com a MTV, Di, que acaba de voltar de turnê pelo Japão com a banda, ainda falou sobre o amadurecimento do NxZero, sobre novos projetos, som brasileiro, sua mudança para o Rio de Janeiro e o consequente distanciamento de Gee, Caco, Dani e Fi, que permaneceram em São Paulo. Leia abaixo:
Do primeiro disco pra cá, as composições de vocês passaram de uma mensagem lamuriosa pra algo mais subjetivo, quase religioso, falando de paz, oração, céu. Isso é um amadurecimento? Como foi esse processo?No começo eu tinha 18 anos, vivia o que eu escrevia. Estava na escola, a banda começando a dar certo, vivia o meu mundo, tava afim de tocar, gostava de uma menina e queria sucesso. Aí o tempo foi passando e qualquer pessoa muda muito. Hoje a gente está no pós-10 anos de banda, cada um já mora longe do outro, já vivendo outras paradas. Não preciso mais viver pra escrever. Então criei sensações. Realmente tiveram vários momentos do tipo orações, como você falou. Em ‘Só Rezo’, por exemplo, foi uma parada em que a gente foi lá no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, e ficamos sensibilizados.
Esses dias li uma matéria dizendo que John Lennon precisava sofrer pra escrever, já o Paul [McCartney] inventava suas letras. Dessa vez eu consegui inventar, pela primeira vez, sem viver pra escrever. Em ‘Maré’, nossa nova música de trabalho, eu tive a ideia da letra ouvindo ‘Cotidiano’, do Chico [Buarque], que fala de alguém que faz tudo sempre igual. Ao mesmo tempo, um amigo meu tinha estudado a vida inteira pra seguir um caminho e hoje rola uma frustração porque vive algo totalmente diferente. Então consegui escrever vendo situações de outras pessoas.
Vocês protagonizaram a febre pop do hardcore melódico, as bandas queriam provar algo, crescer, o público era muito ativo. Anos depois, como é produzir um disco sem estar preso a nenhum rótulo, nem tendo que provar nada a ninguém? Andam experimentando coisas novas?Esse é o disco que a gente não parou pra pensar, a gente fez. Desde a época que rotularam de emo, era aquela provação pra gente mesmo. ‘Esses moleques que estão aí na mídia, que estão querendo fazer isso e aquilo’, diziam. Mas ainda assim a gente manteve a cabeça no lugar. Hoje em dia, olhar pra trás é a maior loucura. Finalmente, desprendido de tudo, depois de um DVD de 10 anos, é o disco que a gente mais tentou fazer coisas diferentes. Um disco mais clean, diferente dos outros.
Novas influências?No Nx a gente sempre ouviu coisas diferentes, mas nunca conseguiu colocar em prática. Dessa vez foi diferente. Como falei, gosto muito do Chico [Buarque] e ele foi influência, com toda a humildade, é claro. O Dani ama Nação Zumbi e conseguiu explorar um groove a mais nas novas composições. Estamos melhorando nesse sentido, porque antes todo mundo queria fazer muita coisa, eu queria cantar na nota mais alta, eles queriam colocar muita guitarra, solar ao mesmo tempo. Quanto mais o tempo vai passando talvez isso vá melhorando na gente.
Hoje você mora no Rio, certo? Como é morar longe da banda? No que isso ajudou ou atrapalhou na hora de compor o novo disco? Eu e o Gee não nos desgrudávamos. A gente vivia perto, compondo. Agora eu estou noivo, o Dani se casou, o Gee mora sozinho, então é legal, antes a gente vivia junto, agora cada um tem sua vida e a gente continua tocando. Na produção desse disco, Gee me mandava uma música e eu escrevia a letra por lá. Acabei escrevendo algumas de frente pro mar, na sacada do apartamento, brisando. Isso fez muita diferença.
O Rio tem bastante coisa. Tem um bar lá onde sempre tem show, esses dias rolou um Jorge Ben. Eu sempre colo com os caras do Afroreggae, ensaio de escola de samba, tem sido bem diferente [de São Paulo].
Anda produzindo alguma coisa solo no Rio? Projeto paralelo, parceria, o que vem por aí?Como já estou por lá há sete meses, já tenho muitas pessoas com quem eu conversei, provavelmente vou acabar fazendo algum projeto pra tirar uma onda. Até tenho saído bastante com a galera d’O Rappa, então futuramente deve vir alguma coisa por aí sim.
Vocês acabaram de voltar de turnê pelo Japão. Conta mais como foi por lá.Quando rolou o lançamento do disco ‘Em Comum’ no Brasil a gente estava por lá. Por incrível que pareça, a gente tinha público nos shows. 90% era brasileiro. Só em uma das três cidades em que a gente tocou os japoneses conheciam nosso som, porque um brasileiro que trabalhava numa rádio de lá colocou a gente pra tocar. Uma menina até fez uma versão de ‘Cedo Ou Tarde’ em japonês, ficou engraçado, aí a gente chamou ela pra cantar no palco.
E como tem sido a repercussão do novo disco com o público? Os fãs acompanharam a mudança da banda?A gente ficou com receio no lançamento, porque o disco tem uma vibe diferente. Mas acabou sendo ao contrário e a aceitação foi melhor do que no último [‘Projeto Paralelo’], porque tem muito fã que cresceu, já está na faculdade, vai no show de carro, e acabou curtindo o papo das letras. A galera está esperando show de lançamento, a gente até teve uma ideia de fazer um show só pra fãs, chamado Setlist, onde a galera escolhe o que vai tocar. A gente reservou sete dias no Hangar 110, pra poucas pessoas, em setembro. Já o show de lançamento vai ser daqui a dois meses, em São Paulo. Já tem alguns marcados no Sul também. Vai ser totalmente diferente, bastante música nova. Agora é só esperar.
Fonte:MTV
NX Zero fala sobre novo disco
O Entre Bandas entrevistou o Nx Zero confira a matéria e o video abaixo:
Em 2001, formou-se a banda “NX Zero Granada” composta pelo trio Yuri Nishida (guitarra), Philip (baixo-vocal) e Daniel Weksler (bateria). O primeiro CD, “Diálogo”, foi lançado em 2004 após a entrada do vocalista Di Ferrero na banda. A partir de então, já com a formação atual e sem o “Granada” no nome, o NX Zero começou a fazer cada vez mais sucesso até alcançar, em 2006, as primeiras posições nas rádios do país. Isso se deveu ao enorme sucesso do single “Além de mim”, do disco “NX Zero”.
A legião de fãs foi só aumentando ao decorrer dos onze anos desde o início do grupo, com o lançamento dos discos “Agora” em 2008 e “Sete Chaves” no ano seguinte. Em 2010, a banda inovou ao gravar um disco com um estilo totalmente diferente dos outros já lançados anteriormente: “Projeto Paralelo”, que contou com a participação de diversos rappers tanto nacionais quanto internacionais.
E agora, em 2012, a banda está em fase de preparação de um novo disco, com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. Uma das faixas do álbum foi lançada recentemente, com o nome "Hoje o Céu Abriu", que foi tocada pela primeira vez em um show do NX Zero realizado em São Paulo no último domingo (17).
Confira a entrevista exclusiva do Entre Bandas realizada no show com o grupo:
Fonte:Entre Bandas
Lançamento do novo álbum, que disponibiliza músicas pela internet, é aguardado com ansiedade
Em 2001, formou-se a banda “NX Zero Granada” composta pelo trio Yuri Nishida (guitarra), Philip (baixo-vocal) e Daniel Weksler (bateria). O primeiro CD, “Diálogo”, foi lançado em 2004 após a entrada do vocalista Di Ferrero na banda. A partir de então, já com a formação atual e sem o “Granada” no nome, o NX Zero começou a fazer cada vez mais sucesso até alcançar, em 2006, as primeiras posições nas rádios do país. Isso se deveu ao enorme sucesso do single “Além de mim”, do disco “NX Zero”.
E agora, em 2012, a banda está em fase de preparação de um novo disco, com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. Uma das faixas do álbum foi lançada recentemente, com o nome "Hoje o Céu Abriu", que foi tocada pela primeira vez em um show do NX Zero realizado em São Paulo no último domingo (17).
Confira a entrevista exclusiva do Entre Bandas realizada no show com o grupo:
Fonte:Entre Bandas
Mariana Rios sobre noivado com Di Ferrero: “Fiquei noiva na Turquia, foi lindo!”
Mariana Rios e Di Ferrero formam um dos casais mais fofos do mundo das celebs. Juntos há 3 anos, o casal resolveu dar um passo importante no relacionamento em fevereiro deste ano, quando o vocalista do NX Zero pediu a atriz em casamento em Istambul, na Turquia.
Em entrevista à revista CONTIGO!, Mariana Rios contou como tudo aconteceu, durante um jantar no restaurante Sunset Grill, que tem uma vista incrível para a cidade. “Lembro de que estava nevando e o Diego não parava de suar. Senti que tinha alguma coisa errada. Enquanto ele não conseguiu uma mesa com uma boa vista, não sossegou. E então ele fez o pedido de casamento. Fiquei noiva na Turquia, foi lindo!”, disse a atriz.
Gravando “Salve Jorge”, nova novela das 21h da TV Globo, Mariana Rios só pensa em casar após o término da trama de Glória Perez. “Que nós vamos casar, é certo. Mas não sei se quero fazer festa, apesar de sermos muito festeiros. Acho que casamento é uma coisa muito íntima, para pessoas bem próximas. O sonho de me vestir de noiva já existiu, mas hoje eu não o tenho mais”, explica a atriz.
Muito fofo o pedido de casamento do Di Ferrero, né?
Só lembrando que o NX Zero é uma das atrações do NoCAPRICHO 2012, que acontece de 28 a 30 de setembro no Espaço das Américas, em São Paulo!
Fonte:Capricho
Em entrevista à revista CONTIGO!, Mariana Rios contou como tudo aconteceu, durante um jantar no restaurante Sunset Grill, que tem uma vista incrível para a cidade. “Lembro de que estava nevando e o Diego não parava de suar. Senti que tinha alguma coisa errada. Enquanto ele não conseguiu uma mesa com uma boa vista, não sossegou. E então ele fez o pedido de casamento. Fiquei noiva na Turquia, foi lindo!”, disse a atriz.
Gravando “Salve Jorge”, nova novela das 21h da TV Globo, Mariana Rios só pensa em casar após o término da trama de Glória Perez. “Que nós vamos casar, é certo. Mas não sei se quero fazer festa, apesar de sermos muito festeiros. Acho que casamento é uma coisa muito íntima, para pessoas bem próximas. O sonho de me vestir de noiva já existiu, mas hoje eu não o tenho mais”, explica a atriz.
Muito fofo o pedido de casamento do Di Ferrero, né?
Só lembrando que o NX Zero é uma das atrações do NoCAPRICHO 2012, que acontece de 28 a 30 de setembro no Espaço das Américas, em São Paulo!
Fonte:Capricho
"Se ela falou, tá falado", diz Di Ferrero sobre casar com Mariana Rios
Após a confirmação de Mariana Rios à revista Contigo! de que irá se casar com Di Ferrero, da banda NX Zero, agora foi a vez do futuro noivo: "se ela falou, tá falado", divertiu-se o músico em entrevista ao Terra. Assim como a atriz, Di contou que ainda não há data definida e nem detalhes sobre a cerimônia. "Vou deixar ela resolver, isso é coisa de mulher", brincou ele.
O casal está em um relacionamento há três anos e morando juntos há sete meses, o que para o vocalista "já é quase um casamento". À Contigo!, Mariana ainda comentou que não sabe se farão uma grande festa. "Acho que casamento é uma coisa muito íntima, para pessoas bem próximas. O sonho de me vestir de noiva já existiu, mas hoje eu não o tenho mais", disse ela, que foi pedida em casamento há cinco meses, durante uma viagem a Istambul.
Fonte:Contigo
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